quarta-feira, 6 de março de 2024

A Inveja


    O Catecismo da Igreja Católica diz com precisas palavras: "A inveja é a tristeza sentida diante do bem de outrem, e o imoderado desejo de apropriar-se dele. É um vício capital." CIC § 2553
    Este pecado manifestou-se logo nos primórdios, no fratricídio praticado por Caim, que não soube nem esperar por reconhecimento da parte de Deus nem controlar seus ímpetos. A inveja foi, portanto, a razão da primeira morte e do primeiro assassinato: "Abel tornou-se pastor e Caim, lavrador. Passado algum tempo, em oblação ao Senhor Caim ofereceu frutos da terra. Abel, de seu lado, ofereceu dos primogênitos de seu rebanho e das gorduras dele, e o Senhor olhou com agrado para Abel e para sua oblação, mas não olhou para Caim, nem para seus dons. Caim ficou extremamente irritado com isso, e seu semblante tornou-se abatido. O Senhor disse-lhe: 'Por que estás irado? E por que está abatido teu semblante? Se praticares o bem, sem dúvida alguma poderás reabilitar-te. Mas se precederes mal, o pecado estará à tua porta, espreitando-te. Tu, porém, deverás dominá-lo.'" Gn 4,2b-7
    Nós, portanto, também devemos saber esperar de Deus nosso reconhecimento, praticando o bem, confiantes na divina justiça e evitando deixar-nos dominar pelo pecado: "O batizado combate a inveja pela benevolência, pela humildade e pelo abandono nas mãos da Divina Providência." CIC § 2554
    E Jesus sempre é nosso exemplo. Ele disse: "Não espero Minha Glória dos homens." Jo 5,41
    Primeiro e principal pecado do Demônio contra Deus, o Profeta Isaías anotou, de um período anterior à história de Caim e Abel, a inveja em suas pretensões: "Escalarei os Céus e erigirei meu trono acima das estrelas. Assentar-me-ei no monte da assembleia, no extremo norte. Subirei as mais altas nuvens e tornar-me-ei igual ao Altíssimo." Is 14,13-14
    O Catecismo ensina: "Santo Agostinho via na inveja 'o diabólico pecado por excelência'." CIC § 2539
    E São Gregório Magno dizia: "Da inveja nascem o ódio, a maledicência, a calúnia, a alegria causada pela desgraça do próximo e o desprazer causado por sua prosperidade."
    Como Caim, os onze filhos de Jacó, patriarcas das tribos de Israel, deixaram-se levar pela inveja e venderam seu irmão José a estrangeiros, por ser o preferido de seu pai. E assim São José do Egito tornou-se uma prefigura de Jesus, que seria vendido por Judas e entregue aos pagãos pelos principais dos judeus, seus irmãos: "José ainda teve outro sonho, que contou a seus irmãos. Disse-lhes ele: 'Tive mais um sonho: o sol, a lua e onze estrelas prostravam-se diante de mim.' Seus irmãos, pois, ficaram com inveja dele, mas seu pai guardou a lembrança desse acontecimento." Gn 37,9.11
    Santo Estevão, ao denunciar os membros do Sinédrio pela Crucificação de Jesus, rememorou estes fatos e acusou-os: "Os patriarcas, invejosos de José, venderam-no para o Egito. Mas Deus estava com ele." At 7,9
    Por tão grave pecado, nos Dez Mandamentos Deus pede que o aplaquemos: "Não cobiçarás a casa de teu próximo; não cobiçarás a mulher de teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence." Ex 30,17
    No livro de Jó, que versa sobre Sabedoria, vemos seu amigo proferir a sentença que espera o invejoso: "O arrebatamento mata o insensato, a inveja leva o tolo à morte." Jó 5,2
    Contraditoriamente, muitos religiosos ressentem-se e cansam-se de esperar pela divina justiça, e acabam seduzidos por práticas de corrompidos e infiéis. O Salmista, porém, lembra como é vã a glória dos que não obedecem a Deus, e volta a estimular à e à esperança: "Não te irrites por causa dos que agem mal, nem invejes os que praticam a iniquidade, pois logo serão ceifados como a erva dos campos, e como a verde erva murcharão. Em silêncio, abandona-te ao Senhor, n'Ele põe tua esperança. Não invejes aquele que em suas más empresas prospera, e bem sucedido parece em seus maus desígnios." Sl 36,1-2.7
    O livro do Eclesiástico deixa a mesma recomendação, lembrando a infalibilidade da divina justiça: "Não invejes a glória nem as riquezas do pecador, pois não sabes qual será sua ruína." Eclo 9,16
    E dá detalhes de um gesto que bem conhecemos: "O olhar do invejoso é mau: ele vira o rosto e despreza as pessoas." Eclo 14,8
    Sem dúvida, a inveja é um dos artifícios de Satanás para atacar o santo povo e todo aquele que busca a retidão: "Aquele que educa o filho torna invejoso seu inimigo, mas entre seus amigos será honrado por causa dele." Eclo 30,3
    E para não aumentar os pecados dos invejosos, não devemos falar-lhes de projetos e confidências: "Esconde tuas intenções àqueles que te têm inveja." Eclo 37,7
    Os Provérbios também desmascaram as supostas benesses dos que praticam a maldade: "Não invejes os maus nem desejes estar com eles, porque seus corações maquinam a violência e seus lábios só proclamam a iniquidade." Pr 24,1-2
    Pedem que não nos iludamos com momentâneas situações, mas que olhemos para o futuro: "Que teu coração não inveje os pecadores, mas sempre permaneça no temor do Senhor, porque certamente haverá um futuro e tua esperança não será frustrada." Pr 23,17-18
    Pois a ganância do invejoso certamente não lhe trará boas consequências: "O homem invejoso precipita-se atrás da fortuna, não sabe que sobre ele vai cair a indigência." Pr 28,22
    Ainda pedem que nos afastemos dessas companhias, cujas intenções podem ser presumidas: "Não comas com homem invejoso, não cobices seus manjares, porque ele se mostra tal qual se calculou em si mesmo. Ele diz-te: 'Come e bebe', mas seu coração não está contigo." Pr 23,6-7
    E denunciam uma peculiar inveja, que se tem daqueles que possuem força bruta. Mas avisa que esse também não é o caminho que agrada a Deus: "Não invejes o homem violento, nem adotes seu procedimento, porque o Senhor detesta aquele que mal procede, mas reserva Sua intimidade para os retos homens." Pr 3,31-32
    O livro da Sabedoria atinadamente aponta na inveja a falta da Divina Luz: "Não imitarei aquele a quem a inveja consome, porque esse tal não tem nada a ver com a Sabedoria..." Sb 6,23
    Além dos casos de Abel e José, que foram emblemáticos, Moisés e Aarão também sofreram a inveja de seus irmãos, por estarem liderando o povo de Deus na saída do Egito. Canta o salmista: "Em seus acampamentos invejaram Moisés e Aarão, o eleito do Senhor." Sl 105,16
    Aliás, a própria morte de Jesus foi motivada pela inveja dos sacerdotes judeus, como Pilatos bem pôde perceber: "Ele sabia que tinham entregue Jesus por inveja." Mt 27,18
    O mesmo aconteceu a São Pedro, quando começou a liderar a Igreja e manifestou poder de curar: "De maneira que traziam os doentes para as ruas e punham-nos em leitos e macas, a fim de que, quando Pedro passasse, ao menos sua sombra cobrisse alguns deles. Das cidades vizinhas de Jerusalém também afluía muita gente, trazendo os enfermos e os atormentados por imundos espíritos, e todos eles eram curados. Então se levantaram os sumos sacerdotes e seus partidários (isto é, a seita dos saduceus) cheios de inveja..." At 5,15-17
    O mesmo aconteceu com São Paulo e São Silvano, quando anunciaram Cristo aos judeus de Tessalônica: "Alguns deles creram e associaram-se a Paulo e Silvano, como também uma grande multidão de prosélitos gentios, e não poucas mulheres de destaque. Os judeus, tomados de inveja, ajuntaram alguns homens da plebe e com esta gente amotinaram a cidade. Assaltaram a casa de Jasão, procurando-os para entregá-los ao povo." At 17,4-5
    E o Apóstolo dos Gentios abertamente admitiu que nem todos que anunciam o Evangelho têm tão nobres motivos: "É verdade que alguns pregam Cristo por inveja a mim e por discórdia, mas outros o fazem com a melhor boa vontade." Fl 1,15
    Pudera: a generosidade e a felicidade, dos que realmente são bem sucedidos, sempre serão invejadas por aqueles que continuam em pecado. É o que cantam os Salmos: "Feliz o homem que se compadece e empresta, que pela justiça regula suas ações. Com largueza distribuiu, deu aos pobres; para sempre permanecerá sua liberalidade. Pode levantar a cabeça com altivez. O pecador, porém, não pode vê-lo sem inveja, range os dentes e definha. Anulam-se, assim, os desejos dos maus." Sl 111,5.9-10


A INVEJA TROUXE A MORTE

    O livro da Sabedoria afirma que a origem da morte foi a inveja, como já dissemos: "Ora, Deus criou o homem para a imortalidade, e fê-lo à imagem de Sua própria natureza. É por inveja do Demônio que a morte entrou no mundo, e aqueles que pertencem ao Demônio prová-la-ão." Sb 2,23-24
    O Catecismo argumenta: "Mas por que Deus não impediu o primeiro homem de pecar? São Leão Magno responde: 'A inefável Graça de Cristo deu-nos melhores bens que aqueles que a inveja do Demônio nos havia subtraído.'" CIC § 412
    Enquanto certeza da perdição, o Eclesiástico vê nela uma prematura morte: "A inveja e a ira abreviam os dias, e a inquietação acarreta a velhice antes do tempo." Eclo 30,26
    Ao passo que os Provérbios apontam o coração em Paz como segredo da vitalidade: "Um coração tranquilo é a vida do corpo, enquanto a inveja é a cárie dos ossos." Pr 14,30
    Jesus, enfim, diz que o mau coração é a fonte de toda concupiscência, entre elas a inveja: "Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos, adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez. Todos estes vícios procedem de dentro, e tornam impuro o homem." Mc 7,21-23
    Entre outros pecados, Ele acusa a cobiça como a erva daninha que matam a semente, a Palavra de Deus: "Outros ainda recebem a semente entre os espinhos. Ouvem a Palavra, mas as mundanas preocupações, a ilusão das riquezas, as múltiplas cobiças sufocam-na e tornam-na infrutífera." Mc 4,18-19
    Por isso, Ele advertia: "Porque onde estiver teu tesouro, lá também estará teu coração." Mt 6,21
    Alertava, então, para as mais patentes evidências, bem como suas consequências: "O olho é a luz do corpo. Se teu olho é são, todo teu corpo será iluminado. Se teu olho estiver em mau estado, todo teu corpo estará nas trevas. E se a luz que está em ti são trevas, quão espessas deverão ser as trevas!" Mt 6,22-23
    Pedia comedimento nas palavras, precedido de sinceras reflexões: "Não julgueis, e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, vós também sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido, vós também sereis medidos. Por que olhas a palha que está no olho de teu irmão e não vês a trave que está no teu? Como ousas dizer a teu irmão: 'Deixa-me tirar a palha de teu olho', quando tens uma trave no teu? Hipócrita! Primeiro tira a trave de teu olho, e assim verás para tirar a palha do olho de teu irmão." Mt 7,1-5
    E numa hipérbole, recomendava: "Se teu olho for para ti ocasião de queda, arranca-o. É melhor entrares com um olho a menos no Reino de Deus que, tendo dois olhos, seres lançado à geena do fogo, onde seu verme não morre e o fogo não se apaga." Mc 9,47-48
    São João Evangelista é categórico: "Não ameis o mundo nem as coisas do mundo. Se alguém ama o mundo, nele não está o amor do Pai. Porque tudo que há no mundo (a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida), isto não procede do Pai, mas do mundo. O mundo passa com suas concupiscências, mas quem cumpre a vontade de Deus permanece eternamente." 1 Jo 2,15-17
    São Tiago Menor ensina: "Acaso, meus irmãos, pode a figueira dar azeitonas ou a videira dar figos? Do mesmo modo, a fonte de salobra água não pode dar doce água! Quem dentre vós é sábio e inteligente? Mostre com um bom proceder suas obras perpassadas de doçura e de Sabedoria. Mas se tendes no coração um amargo ciúme, e gosto pelas contendas, não vos glorieis nem mintais contra a Verdade. Esta não é a Sabedoria que vem do alto, mas uma terrena, humana, diabólica sabedoria. Onde houver ciúme e contenda, ali também há perturbação e toda espécie de vícios. A Sabedoria, porém, que vem de cima, primeiramente é pura, depois pacífica, condescendente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade nem fingimento." Tg 3,12-17
    Ele denuncia: "Donde vêm as lutas e as contendas entre vós? Não vêm elas de vossas paixões, que em vossos membros combatem? Cobiçais, e não recebeis; sois invejosos e ciumentos, e não conseguis o que desejais; litigais e fazeis guerra. Não obtendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, com o fim de satisfazerdes vossas paixões. Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus." Tg 4,1-4
    E em inverso sentido, recomenda autênticas humildade e caridade espiritual: "Confessai vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados." Tg 5,16
    São Paulo também aponta a inveja como um dos mais graves pecados, e diz que é cometido justamente por aqueles que não prestam culto a Deus: "Porque, conhecendo a Deus, não O glorificaram como Deus nem Lhe deram graças. Pelo contrário, extraviaram-se em seus vãos pensamentos e obscureceu-se-lhes o insensato coração. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Ele entregou-os a depravados sentimentos e daí seu indigno procedimento. São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade. Cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais." Rm 1,21.28-30
    Bem diferente, ele diz, é o que acontece com aqueles que se deixam guiar pelo Espírito de Deus: "Se vivemos pelo Espírito, também andemos de acordo com o Espírito. Não sejamos ávidos da vanglória. Nada de provocações, nada de invejas entre nós." Gl 5,25-26
    Pois os verdadeiros filhos de Deus cultuam a caridade, que é a virtude que se opõe ao pecado da inveja: "A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante." 1 Cor 13,4
    Exaltando as penitências como meio de conversão, ele prega: "Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas lá de cima, e não às da terra. Mortificai vossos membros, pois, no que têm de terreno: a devassidão, a impureza, as paixões, os maus desejos, a cobiça, que é uma idolatria. Dessas coisas provém a ira de Deus sobre os descrentes. Outrora assim também vivíeis vós, mergulhados como estáveis nesses vícios. Agora, porém, deixai de lado todas estas coisas: ira, animosidade, maledicência, maldade, torpes palavras de vossa boca, nem vos enganeis uns aos outros. Vós despiste-vos do velho homem com seus vícios e revestistes-vos do novo, que constantemente vai restaurando-se à imagem d'Aquele que o criou, até atingir o perfeito conhecimento." Cl 3,1-2.5-10
    E a São Timóteo indica a religiosidade como Caminho: "Quem ensina de outra forma e discorda das salutares palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo, bem como da Doutrina conforme à piedade, é um obcecado pelo orgulho, um ignorante, doentio por ociosas questões e contendas de palavras. Daí se originam a inveja, a discórdia, os insultos, as injustas suspeitas, os vãos conflitos entre homens de corrompido coração e privados da Verdade, que só vêem na piedade uma fonte de lucro. Sem dúvida, grande fonte de lucro é a piedade, porém quando acompanhada de espírito de desprendimento. Porque nada trouxemos ao mundo, tampouco nada poderemos levar. Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isto. Aqueles que ambicionam tornar-se ricos caem nas armadilhas do Demônio e em muitos insensatos e nocivos desejos, que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição. Porque a raiz de todos males é o amor ao dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram da fé e se enredaram em muitas aflições. Mas tu, ó homem de Deus, foge desses vícios e com todo empenho procura a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão." 1 Tm 6,3,11
    Em mesmo sentido, São Pedro denuncia na cobiça, enquanto manifestação da inveja, a fraqueza, a loucura e a cegueira dos falsos mestres: "Assim como entre o povo houve falsos profetas, entre vós também haverá falsos doutores que disfarçadamente introduzirão perniciosas seitas. Movidos por cobiça, eles hão de explorar-vos com palavras cheias de astúcia. Há muito tempo a condenação ameaça-os, e sua ruína não dorme. Mas estes, quais brutos destinados pela lei natural para a presa e para a perdição, injuriam o que ignoram, e assim da mesma forma perecerão. Este será o salário de sua iniquidade. Encontram suas delícias em entregar-se em plena luz do dia às suas libertinagens. Pervertidos e imundos homens, sentem prazer em enganar enquanto banqueteiam-se convosco. Têm os olhos cheios de adultério e são insaciáveis no pecar. Por seus atrativos seduzem as inconstantes almas, têm o coração acostumado à cobiça, são filhos da maldição." 2 Pd 2,1a.3.12-14
    Ele reza a Deus pela Igreja: "Que ninguém de vós venha a sofrer como homicida, ou ladrão, ou difamador, ou cobiçador do alheio." 1 Pd 4,15
    E enfaticamente recomenda a libertação pela Palavra de Deus: "Em obediência à Verdade, tendes purificado vossas almas para praticardes sincero e fraterno amor. Amai-vos uns aos outros, pois, ardentemente e do fundo do coração. Porque fostes regenerados não por uma corruptível semente, mas pela Palavra de Deus, incorruptível, viva e eterna semente. Deponde, portanto, toda malícia, toda astúcia, fingimentos, invejas e toda espécie de maledicência. Como recém-nascidos, com ardor desejai o leite espiritual que vos fará crescer para a Salvação, se é que tendes saboreado quão suave é o Senhor (Sl 33,9)." 1 Pd 1,22-23;2,1-3

    "Lembrai-Vos, ó Pai, de Vossos filhos!"